Rastafogo é rastapé
Rastafogo é quente
Rastafogo é fogo, fogueira
Rastafogo é música brasileira
Alceu Valença.
Quatro talentosos cabeludos formam uma banda e começam a aparecer no circuito. Em pouco tempo, angariam público em shows ao vivo e lançam seu primeiro e arrebatador EP. Parece familiar? Sim, a saga da música popular está repleta de exemplos
semelhantes. Só que a Rastafogo é diferente de quase tudo o que a gente já viu por aí.
O quarteto de multi instrumentistas nordestino brasileiros, radicados em Lisboa, lança nas plataformas o EP RASTAFOGO, com três temas autorais que exploram gêneros como coco, batucada, toada, maracatu, caboclinhos e mais. Na ponta de lança da nova
cena musical brasileira que se consolida na capital portuguesa, Romualdo Gonzales, Ely Janoville, Vinicius Bigjohn e Zé Neto, mergulham sem trégua na identidade nordestina. E não negociam um milímetro sequer, como comprovam as faixas do EP.
O baião instrumental “Melô da perdiz” assume as células rítmicas do coco de Arcoverde, inserindo um irresistível componente percussivo nas trilhas mouriscas do sertão. “Jacarandá” é um tema ligado à tradição das bandas de pífano do Nordeste profundo, envenenado pelo pulsar robusto da banda e um coro de tirar o fôlego. “Um
canto” tem por combustível o forró com a inserção quente da batucada e do pisa pólvora, folguedos típicos do agreste sergipano. Os temas, todos assinados pelos quatro integrantes, foram compostos e gravados no home estúdio da banda, no bairro da Graça, em Lisboa.
A alquimia entre as dezenas de gêneros nordestinos é aditivada pelas performáticas apresentações do grupo, que em apenas um ano de formação lhes renderam festivais como MIL, MED Loulé, A Estrada e Pé na Terra. Não bastasse, veio ainda o convite de Alceu Valença para a abertura do seu show no Casino Estoril, em 2023.
"Primeiro o impacto, em Lisboa.
Aquele som contagiante. Agrestino e alegre.
Depois o som. Genuíno e vigoroso. Essa galera é foda.
Rastafogo incendeia em qualquer lugar do mundo!"
Lula Queiroga.
Entrada: 8 BOTAS