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aiê: edgar valente e luizga @ wmw

  • BOTA Largo de Santa Barbara, 3D Lisboa Portugal (mapa)

aiê: edgar valente e luizga

c/ coro dos anjos 

AIÊ, em língua Yorubá, designa o "mundo dos vivos": o mundo onde acontecem os encontros físicos, onde se celebra a presença e a magia do improviso, onde a música e a palavra são provas vivas da força da vibração & abrem portais de contacto com mundo espiritual. A união de LuizGa (alter ego de Luiz Gabriel Lopes) e Edgar Valente é um tributo a essa cosmogonia, delicadamente iluminando sua beleza, mistérios, complexidades e ensinamentos.
Cantando frente a frente, LuizGa (aka Luiz Gabriel Lopes) [BR] e Edgar Valente [PT] abordam o território criativo da diáspora da língua portuguesa pelo mundo para criar novas harmonias, ritmos e texturas que ressignificam as culturas envolvidas neste caldo.

Os ecos da lusofonia tornam-se o ponto de partida para investigar repertório em várias línguas, sob o prisma da pesquisa das múltiplas egrégoras mitológicas e espirituais que conectam esta teia.

A multiculturalidade proveniente das diásporas lusófonas é o foco central desta pesquisa, reconhecendo a trágica crueldade que marcou a travessia transatlântica e a formação da modernidade ocidental. Dramaticidades complementares são colocadas em jogo para iluminar faces distintas de uma mesma fonte, costurada por vozes em misteriosa alquimia, numa generosa colaboração multicultural.

Brasil e Portugal, o Atlântico e África, são mais do que os seus passados; são territórios em constante evolução. As ancestralidades, entretanto, prometem a existência de um futuro.

Esta obra é uma oferenda ao infinito.

haux haux

O disco de estreia, gravado em 2020 durante a pandemia, veio mais tarde a ser finalizado e co-produzido por Guilherme Kastrup, grammy award winner que trabalhou com artistas como Adriana Calcanhoto ou Elza Soares, e é editado pela editora sueco-germânica ajabu!

records. Um disco composto por 10 canções originais, cujo repertório apresenta, além de parcerias dos dois, temas inéditos de outros autores como Sérgio Pererê e Gustavito, friccionando a busca de uma pluralidade que congrega as ancestralidades e vivências que

os artistas partilham na sua jornada de investigação musical ao longo das últimas décadas.

Entrada: 12 BOTAS

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