Depois de um ano de exílio, o jogral alentejano regressa ao palco para tocar canções de álbuns passados (Estrangeiro), álbuns futuros (Chuva Vem), e álbuns perdidas no tempo.
'Estrangeiro' tenta responder à pergunta “se tivesse existido uma Motown no Alentejo dos anos 70, qual teria sido o seu som?”
Pianos percussivos, linhas de baixo melódicas, e ritmos intricados acompanham letras que reflectem vivências no interior do país.
'Chuva Vem' é fruto de outra interrogação: “se a música blues quando tocada com guitarras eléctricas gerou o rock'n'roll e a música tende do norte de África quando amplificada gerou o chamado 'desert blues', que tipo de música teríamos se amplificássemos as modas acompanhadas à viola do Baixo Alentejo?”.
Modas contemporâneas acompanhadas à viola eléctrica de cordas duplas. Com um imaginário introspectivo, mergulhado na cultura tradicional mas sem simplismos ou demagogia de folclore de televisão.

Entrada: 10 BOTAS